O CASAMENTO DO FUZIL

"E aew Irmão! Beleza? Então galera, vou aqui contar rapidamente como foi meu casamento. Bem, como foram os casamentos...

A cerimônia estava marcada. Tudo certo, igreja lotada, policias armados. Tudo no esquema. Bem, estava. Não sei porque, mais de uma hora pra outra começou a gritaria, quando sai la fora era uma pequena richa entra a Gaviões da Fiel e a Torcida do Flamengo, que acabavam de chegar, juntas ao casório. Quando olhei para o lado, a bateria da Vai-Vai já se preparava, fora os fogos já prontos da Arts Festival, empresa responsável pela queima de fogos em Copacabana, no fim do ano. O ápice foi quando os ônibus chegaram, parecia final de ano na 25 de Março. Era um atrás do outros, todos com a faixa “Casamento do Fuzil? Eu? Vou!”.

É meus caros colegas, quando minha esposa chegou, não teve outra. Ela viu aquela bagunça e foi embora, me deixando sozinho no altar. E o pior, é que ao invés de me consolarem, me ajudarem naquele momento difícil, eles foram aproveitar a festa e comer o bolo da 10 andares. O Thomaz foi o primeiro.

Pois bem, não podia ficar daquele jeito. Sem casório, sem esposa, sem nada. Foi então que decidi finalmente tomar jeito na minha vida, e organizar a festa surpresa. É irmão, ai que o bicho pegou.

Primeiro, aluguei por um dia inteiro o Bar do Cabeção, local que seria a cerimônia e a churrascada para comemorar. Depois pedi ajuda dos meus grandes e caros amigos de Transamérica, para me auxiliarem nas tarefas.

O Gavião, ficou responsável pela segurança, contratando 12 traficantes armados para ficar na porta e garantir a segurança dos convidados. A Paloma, da decoração, enfeitando o Bar do Cabeção com Flores, Corações, estrelas, enfim, vários enfeites que ele trouxe da China com origem um pouco duvidosa.
O Porpeta, ficou com a missão de reunir daminhas de honra. Porém, acho que ele entendeu errado o termo, pois na verdade trouxe 5 “daminhas sem honra”. Trajando um top que não escondia nada e um mini-shortinho tamanho PP infantil.

Mais é claro, sem convidados não haveria festa. Por isso passei o nome e o número de todos os familiares para ele, Laureci, para que o mesmo podesse fazer o contato por telefone. O único que sobrou foi o Thomaz, mas esse não participou da organização, pois ainda estava na festa do casório anterior. Como toque final, os bonequinhos em cima do bolo de fubá, na verdade eram duas bonequinhas, que Ivan Drago emprestou da coleção pessoal dele de “Barbie e Ken.”
Estava tudo pronto, ai foi só esperar o Henrique Guilherme fazer as vezes de Juiz e ficar mais de 2 horas pra perguntar se eu aceitava me casar com ela.

É amigos, esses foram meus casamentos. A Lua-de-Mel? Ahhh, essa está maravilhosa, mas é claro que eu não vou dar mais detalhes. Se quiserem saber como foi, espere o boletim do Thomaz, Gavião, Porpeta, Mauro, Paulo Antunes, Eder Luiz, Neto, Datena, Gaviões da Fiel, Pessoal da Estação Sé no horário de pico, Fãs dos Rolling Stones, enfim, de todo pessoal que também está participando. Té mais Irmão!!! É nóis Kléber Gladiador!!!"

Autor: RENÊ.

1 comentários:

Anônimo disse...

rsrsrsrs...muito boa cara...foi bem parecido com os seus relatos...

parabéns...e valeu pela força que vc da...um abração

fuzil

20 de novembro de 2008 às 02:00

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